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É inegável que o setor de turismo foi um dos mais impactados com a crise do coronavírus e que o tempo para a recuperação completa dele será bem longo. Entretanto, mesmo que a vacinação no País esteja indo em um ritmo extremamente lento, o setor da hotelaria já começa a sonhar com a volta dos hóspedes.
Levando em consideração o longo período conturbado que a população viveu, no qual houve a necessidade de adotar o isolamento social, a retomada do setor virá com algumas alterações importantes. Começando pelo aumento da busca por pacotes em grupos, que deverão ser personalizados para experiências em família e amigos.
Além desse ponto, os tempos de viagem serão muito mais versáteis, variando de um final de semana até um mês completo, e a segurança continuará em alta, afinal, a vacina diminui a possibilidade de contágio, mas não elimina 100% ele! Bem, todas essas características irão reger – e muito! – o turismo pós pandemia, mas não são as mudanças mais significativas!
Infelizmente, algumas pessoas irão sair da pandemia com um pensamento muito pior do que entrou, sem se importar com si mesmo e muito menos com o próximo. Porém, quem realmente “viveu” o que foi esse período, conseguiu evoluir como ser humano, fator que irá inclusive guiar suas escolhas de viagem.
Pensando em te ajudar a compreender melhor como irá funcionar o turismo pós pandemia, separamos algumas tendências de viagem para o setor. Continue acompanhando esse post e descubra mais informações!
Turismo sustentável
O planeta Terra não é uma placa de sinalização de segurança, mas se fosse com certeza estaria indicando estado de emergência. Se você parar para analisar algumas situações recentes, como o aumento das queimadas florestais, o derretimento das geleiras e a escassez de chuvas, verá que isso não é nenhum exagero.
Nos últimos anos, muito vem sendo debatido sobre a importância de adotar medidas sustentáveis para diminuir os impactos ambientais e proteger as próximas gerações. No turismo pós pandemia, o pensamento no futuro do mundo como conhecemos também ganha força, impulsionado pelo turismo sustentável.
Esse tipo de viagem tem como foco cinco metas distintas: “crescimento econômico e sustentável”, “entendimento mútuo, paz e segurança”, “valores culturais, diversidade e patrimônio”, “inclusão social, emprego e redução da pobreza” e “eficiência de recursos, proteção ambiental e mudança climática”.
Desse modo, a escolha não é movida apenas pelo sonho de conhecer um local, mas pelo que é possível perceber e fazer em um determinado destino. Para que isso aconteça, é importante analisar algumas coisas sobre o local definido, como se o desenvolvimento da cidade acontece priorizando a economia de recursos naturais e preciosos.
Não só isso, ele precisa ser um espaço de conservação ambiental, onde nenhum lixo é visto durante todo o percurso e o ser humano não destruiu áreas naturais, capaz de transmitir harmonia, segurança e paz, destacar valores culturais e salientar a importância das políticas, públicas e privadas para reduzir as qualidades críticas de vida.
Turismo voluntário
Houveram alguns setores da economia que não sofreram tantos impactos com a crise sanitária, como o de materiais de construção, que viu as vendas de itens como o piso industrial, as tintas de parede, os tijolos, etc, aumentarem significativamente. Porém, nem todos tiveram essa sorte.
Assim como o setor de turismo e de hotelaria, muitos outros viram a renda zerar, o que fez com que a ajuda de terceiros fosse fundamental para sobreviver. As boas ações não podem – nem devem! – ser esquecidas, mas sim expandidas, a fim de se tornarem uma corrente do bem, que ajudará mais e mais pessoas.
E sabia que é possível praticar o bem enquanto viaja? A segunda tendência do turismo pós pandemia, o turismo voluntário, prova exatamente isso! Tendo como base muitas metas das viagens sustentáveis, o modelo não foca sua atenção apenas para conhecer um local, mas para contribuir no desenvolvimento dele.
No turismo voluntário, você destina uma parte do seu dia para realizar trabalhos sem receber nenhuma remuneração. Lamentavelmente, algumas pessoas têm uma visão negativa sobre esse tipo de viagem, pois acham que elas são só serviços e mais serviços, o que é uma visão 100% errada.
Na teoria, ela se divide em momentos de diversão e momentos de trabalho. No entanto, a prática vai muito além disso, pois você ganha em conhecimento, compaixão, humanidade, respeito, entre vários outros fatores que deveriam mover a vida humana, mas que são deixados de lado por muitos.
Viagens na natureza
Os seres humanos não são como os conectores elétricos, que podem ficar em locais fechados e com pouca ventilação e iluminação sem sofrer nenhum impacto. Eles precisam respirar ar puro, fugir da pressão do dia a dia e se interligar consigo mesmo. Com a pandemia, muitas áreas de lazer foram fechadas, inclusive os parques, impedindo tudo isso.
Quem vive na cidade grande sabe que a correria, o barulho e o estresse fazem parte da rotina diária e que a fuga para qualquer cantinho mais calmo pode ser um excelente remédio. Por conta disso, a terceira tendência do turismo pós pandemia são as viagens para a natureza, sendo que quanto mais remoto melhor!
Como sempre, as praias paradisíacas encabeçam a lista de opções, mas após a crise elas irão dividir espaço como muitos outros ambientes. Fazendas, chácaras, sítios, parques e jardins, reservas florestais e até mesmo aquela viagem cheia de adrenalina para escalar montanhas entram nos roteiros.
Considerações finais
Nenhuma inovação tecnológica é tão eficaz a ponto de controlar o avanço de uma doença e impedir que ela faça toda uma sociedade colapsar, e a pandemia veio para provar isso. Por mais que quiséssemos, não é possível trazer quem se foi pelo coronavírus de volta e muito menos apagar os impactos negativos dele.
Mesmo que aglomerar esteja “no sangue” dos brasileiros, que sempre adorou uma boa festa, os locais badalados do Brasil e do mundo não estarão no topo da lista de tendências do turismo pós pandemia. Para que eles voltem a encabeçar a lista, será necessário um tempo maior, capaz de fazer com que o medo diminua.
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Esse artigo foi escrito por Larissa Rhouse, Criadora de Conteúdo do Soluções Industriais.