O turismo foi um dos setores mais impactados pela pandemia do Coronavírus. Só no Brasil, os primeiros três meses da pandemia geraram perdas maiores que R$ 87 bilhões, segundo a CNC. A retomada começou com as iniciativas do Ministério do Turismo com o selo Turismo Responsável. Porém, os especialistas preveem um longo caminho para o turismo pós-pandemia. Assim, a retomada deverá ser gradativa e contínua. Além disso, é preciso entender que as viagens mudaram e que o consumidor tem novas necessidades.

O mercado hoteleiro já passava por uma mudança decorrente do comportamento digital. A grande competição de anúncios, as taxas elevadas das OTAs e tantos outros fatores já demandavam uma transformação estratégica no segmento.

Após os efeitos do Coronavírus, é mudar ou ver sua empresa morrer. Se você quer evitar a falência, fique de olho nas tendências. Sobretudo, entendendo as demandas da sua região e dos seus clientes. Adapte-se, proteja-se das ameaças e administre seu negócio de maneira estratégica. Não há mais espaço para amadores na hotelaria. Continue lendo e entenda o que está por vir no turismo pós-pandemia.

O que será do turismo pós-pandemia?

Antes mesmo do fim da pandemia, para retomar as atividades, o turismo precisou mudar e se adaptar. Nesse sentido, uma das medidas com o intuito de resgatar a confiança dos turistas foi o selo Turismo Responsável.

A iniciativa do Ministério do Turismo visava a definição de protocolos sanitários para todos os segmentos do turismo. Assim, objetivou criar formas seguras para as pessoas usufruírem das atrações. Logo, estimular uma viagem consciente, responsável e segura.

Antes de tudo, hotéis, pousadas e demais empresas turísticas precisaram implementar e seguir tais protocolos. Cada segmento tem os seus devidos procedimentos de prevenção contra Covid. Porém, o essencial é:

  • Higienização frequente de superfícies e objetos com álcool 70%
  • Uso obrigatório de máscara
  • Medição de temperatura na entrada do local
  • Controle de visitantes com ocupação reduzida
  • Faixas para indicar o distanciamento social
  • Reorganização dos horários de atividades e serviços, como refeições
  • E etc.

Desse modo, foi necessário um mínimo de treinamento da equipe e investimento de infraestrutura a fim de conseguir a certificação. De maneira geral, o selo tem sido um importante recurso de comunicação com o cliente. A iniciativa visa conscientizar as pessoas e dividir a responsabilidade com todos os envolvidos.

Sendo assim, o turismo começou a atrair confiança novamente. Então, a retomada começou de forma gradativa.

Demanda reprimida

Os primeiros meses de pandemia foram marcados por muito isolamento social. As pessoas ficaram muito tempo sem sair de casa. Isso gerou e/ou aumentou várias questões entre todas as idades:

  • Ansiedade
  • Depressão
  • Fadiga mental e corporal
  • Estresse
  • Tédio
  • Sedentarismo
  • Angústia
  • Solidão
  • Etc.

Assim, quando as atividades turísticas retornaram com os devidos cuidados, houve um aumento da procura por viagens. Por outro lado, o padrão de consumo mudou. Veja a seguir o que vimos no turismo durante a pandemia.

Viagens domésticas

O turismo parou nos primeiros meses de pandemia, com perdas bilionárias, considerando apenas o Brasil. Mas, com as primeiras ações de retomada, essa demanda repremida aumentou o interesse pelas viagens. Com a impossibilidade de sair do país, os roteiros nacionais ganharam força.

Já em agosto de 2020, o número de viagens domésticas aumentou 30%. Nesse cenário, o turismo de lazer representou 64% das vendas nas agências.

De maneira geral, em um contexto de ensino à distância e home office, com tal demanda reprimida do isolamento social, as pessoas aproveitaram para viajar de maneira segura com a família.

Só para exemplificar, durante a pandemia, houve aumento de interesse por viagens em motorhomes. Ou seja, trailers semelhantes à mini-casas, no qual as pessoas podem viajar evitando aglomerações, mantendo o isolamento social. Assim, o turista pode viajar sem sair de casa. Um resignificado de viagem, concorda?

Segurança em primeiro lugar

Desde o início ficou muito claro que as pessoas só voltariam a viajar se fosse com segurança. Por isso, a adoção do selo Turismo Responsável e outros semelhantes foi tão importante. Essas certificações comprovam o compromisso da empresa com o bem-estar e saúde de todos. Logo, incentivam o público a visitar o local.

Dessa forma, destinos, empresas e governos precisam caminhar lado a lado para o fortalecimento do turismo pós-pandemia.

Bonito, no Mato Grosso do Sul, por exemplo, criou sua própria iniciativa por meio do Sebrae e outros órgãos locais. A saber, o selo Bonito Seguro. Essa certificação instituiu protocolos de biossegurança orientados pela OMS. Assim, o destino, tido como o melhor do ecoturismo nacional, recebeu reconhecimento internacional. Bonito ganhou o selo Safe Travels, do WTTC, tendo a chancela de um destino internacionalmente seguro.

Sem dúvida, isso gerou destaque nacional e internacional ao local. O turismo é um importante braço da economia bonitense. Assim, com um esforço conjunto, a região tem se recuperado na pandemia. Um dos nossos cases de sucesso em Bonito é a Nascente Azul, confira para conhecer mais!

Assim, é evidente que as pessoas só vão consumir os produtos turísticos ao se sentirem seguras. Portanto, sua empresa deve adotar aos protocolos. Além disso, mantê-los e cultivá-los como parte da cultura da empresa. Afinal, os cuidados de prevenção contra vírus e bactérias vieram para ficar! Essa é uma das fortes tendências do turismo pós-pandemia. Atente-se e demonstre cuidado com o bem-estar dos seus clientes!

Trabalho com lazer

Já mencionamos a nova realidade do home office. Só para ilustrar, o investimento nesta modalidade de trabalho cresceu 2.000% durante a pandemia!

De forma semelhante aos cuidados preventivos contra microrganismos, o teletrabalho também veio para ficar. Segundo pesquisas do setor, 30% das empresas pretendem manter o home office como regime de trabalho.

Só que, diferentemente da realidade do escritório tradicional, o home office permite uma jornada mais flexível. Desse modo, as pessoas só precisam de um laptop e uma conexão à internet para trabalhar. De onde? Bem… Aí entra o turismo.

Vimos o aumento da procura de famílias viajando durante meio de semana a partir dessa brecha profissional. Por exemplo, clientes da cidade de São Paulo viajando para o interior, em hotéis fazenda, como o 7 Belo.

O trabalho remoto permitiu que as pessoas pudessem procurar cenários alternativos para seu dia a dia. O hotel fazenda é ótimo, pois reduz o risco de aglomeração, possui acomodações espaçosas para toda família e diversas atrações para todas as idades. O cliente pode trabalhar com conforto, enquanto a família relaxa e se diverte em meio à natureza. Além disso, nas folguinhas, ainda consegue aproveitar para relaxar também.

Nesse sentido, é necessário que o hotel tenha uma estrutura mínima para atender essa nova demanda. Só para exemplificar, tenha uma internet estável de boa velocidade.

Logo, essa demanda representa novas oportunidades de vendas para o turismo. Agora, bem como no turismo pós-pandemia.

Viagens curtas são a bola da vez

Ainda nesta perspectiva de segurança, home office e até mesmo ensino à distância de crianças, as pessoas estão preferindo viagens curtas. A sensação de segurança em apenas entrar no seu carro, ficar em uma casa de fazenda alugada no interior, foi acentuada durante esse período.

Assim, é a chance do seu destino e do seu hotel se desenvolver na sua região! O turista deseja experiências completas dentro da sua própria localidade. Agora, é focar nesse público e diferenciar os produtos e serviços da sua empresa.

Portanto, as ações próprias de marketing são mais urgentes do que nunca. É preciso ter fotos atualizadas do seu espaço, das medidas de biossegurança adotadas, dos protocolos e de toda adaptação da estrutura.

Em seguida, apresente isso ao cliente de maneira profissional pelas campanhas patrocinadas nas redes sociais, site e etc. Falaremos mais disso ainda neste texto, mas já anote aí que o marketing hoteleiro faz parte do turismo pós-pandemia.

Destinos menos agitados

Locais de praia, eventos e atrações aglomeradas serão evitados no pós-pandemia. Novamente, a segurança virá em primeiro lugar. O viajante não quer correr o risco de chegar a um lugar e ter que lidar com um movimento grande de pessoas.

Afinal, a maioria está passeando com a família, em busca de refúgio e escape da angústia da pandemia. Assim, não vão colocar a segurança dos seus familiares em risco. Tampouco, enfrentar o estresse de engarrafamentos, filas e etc.

Então, é a chance de interiores e lugares pouco frequentados se destacarem. Se o seu destino é de descanso e tranquilidade, trabalhe isso na sua comunicação online! Atraia este público mostrando a experiência de lazer disponível no seu destino, nos seus produtos e serviços.

Sustentabilidade, acessibilidade e ecoturismo

As pessoas estão se preocupando mais com a saúde em geral. Isso inclui o cuidado com o meio ambiente. No pós-pandemia, este olhar para a natureza deve aumentar.

Turismo pós-pandemia - destaque para o ecoturismo

Desse modo, locais pautados na sustentabilidade, acessibilidade e no atendimento humanizado vão se destacar ainda mais. Esses são pilares já conhecidos do ecoturismo. Portanto, esse segmento deve se sobressair no turismo pós-pandemia.

A natureza é uma ótima companhia. Agora, com a necessidade de isolamento social, pode ser a companhia mais segura. Locais abertos e com ar puro são perfeitos para o escape de tanto tempo em casa.

Então, se a sua região tem alguma pegada ecológica, destaque isso na sua comunicação.

Marketing hoteleiro já!

As empresas diminuíram sua publicidade durante a pandemia. Os gastos com publicidade online caíram 38 pontos. A TV obteve queda de 41 pontos. Enquanto o rádio, 45 e publicações impressas 51.

Mas, isso quer dizer que é melhor parar de fazer marketing?

Não! Pois, marketing é estratégia, não uma ação isolada. O que as empresas precisaram fazer foi alocar melhor seus investimentos. Nesse sentido, as ações de marketing digital se destacam. Pois ele é:

  • Menos custoso
  • Mais assertivo
  • Mensurável
  • Escalável
  • Mais duradouro
  • Mais efetivo, sobretudo neste momento de isolamento social.

Com redução de atendimentos presenciais, as empresas tiveram que investir em comunicação digital. O WhatsApp foi um dos grandes destaques no período. Segundo os dados, o aplicativo de mensagens mais adotado pelos brasileiros obteve 97% de aumento no uso durante a pandemia. Assim, se tornou um importante ponto de contato com clientes. Desde que usado corretamente.

Para o mercado hoteleiro, o WhatsApp está se tornando o principal canal de vendas. Desde o início da pandemia, as pessoas estão se sentindo inseguras em comprar de forma totalmente online. Assim, fazem mais perguntas antes de fechar a reserva. Isso fez com que o volume de mensagens trocadas pelo aplicativo aumentasse durante o período. Então, modernize seus canais de comunicação com o cliente!

Mídia própria

O que essa queda de publicidade representa no mercado hoteleiro? Isso significa que hotéis e pousadas devem parar de investir em anúncios? Calma. Vamos explicar melhor.

A questão é que as grandes empresas reduziram seus investimentos em publicidade. Isso inclui as OTA’s. Ou seja, se você estiver dependendo de anúncios patrocinados e ações da Booking, por exemplo, deve ter sentido a dificuldade de fechar reservas.

Mas, a culpa não é da pandemia. Afinal, como apontamos, os dados mostram que houve recuperação ainda em 2020. Os clientes da WebSocorro, por exemplo, conseguiram operar com relativo sucesso. Mesmo ainda com as dificuldades do momento.

Então, o que está errado? Por que sua empresa não está vendendo?

Porque ela não tem ações próprias de marketing e não investe em mídia própria. Isso significa que, provavelmente:

  • Seu site precisa de ajustes
  • Sua empresa não cria conteúdo de valor para interessados nos seus produtos e na sua região
  • Sua empresa não cria e/ou não nutre uma lista de potenciais clientes e clientes por e-mail
  • Sua empresa não sabe como se comunicar pelos canais digitais com potenciais clientes e clientes
  • E entre outras falhas de marketing e vendas

Como desenvolver os canais digitais da sua empresa

Antes de tudo, é preciso organizar sua empresa e agir com uma estratégia de marketing hoteleiro. Após entender seus objetivos e definir metas periódicas, podemos ir para a tática. Ou seja, aplicar um plano de ação de acordo com as necessidades da sua empresa.

Em suma, é preciso:

Aumentar os pontos de contato em cada canal digital da empresa

Ou seja:

  • Indicar telefone e e-mail para cotação logo no topo do site.
  • Criar botões para o cliente falar com sua empresa pelo WhatsApp.
  • Criar formulário em partes estratégicas do site.
  • Criar páginas de captura otimizadas, voltadas para alta conversa.
  • Ter um tempo de resposta ágil, o ideal é responder a primeira interação em, no máximo, 5 minutos.
  • E etc.

Alimentar sua base digital

Sabe aquelas pessoas que entram em contato com a recepção só para fazer perguntas genéricas? Ou, quem pede uma cotação e não fecha a reserva? Essas pessoas são potenciais clientes. Às vezes, ainda não estão no momento de compra. Mas, precisam ser acompanhadas por ações estratégicas. Assim, vão recebendo estímulos por:

  • Anúncios patrocinados
  • E-mail marketing e automação de marketing
  • Remarketing
  • E etc.

Fazer ofertas para o público morno-quente

Quando temos pouco investimento, precisamos focar nossos esforços no que tem maior potencial de retorno.

No marketing, isso significa fazer mais ofertas para quem ainda não comprou, mas demonstrou interesse real de compra.

Por exemplo, quem fez um pedido de cotação, mas não fechou a reserva. Neste caso, podemos criar várias ações, como remarketing e automação de marketing, a fim de conduzir esse público à decisão de compra.

Envolver a audiência com experiências com seu produto e serviços

Nesse meio tempo, podemos aumentar o desejo dos usuários por seus produtos e serviços por meio de conteúdos estratégicos nas redes sociais, por exemplo.

A ideia é mostrar os diferenciais e benefícios da sua empresa, destino e região em forma de vídeos, fotos, depoimentos e etc. Assim, fornecemos “amostras” de como é estar hospedado no seu hotel, por exemplo.

Então, conseguimos atrair o interesse e aumentar o engajamento com sua marca. Dessa forma, as chances dos usuários solicitarem uma cotação diretamente com sua empresa, são maiores.

Esteja preparado para o turismo pós-pandemia!

O turismo pós-pandemia será marcado por mudanças de comportamento do consumidor. As pessoas estão mais atentas à saúde e cuidados com o meio ambiente. A natureza se torna um refúgio e uma companhia segura. Dessa forma, produtos de ecoturismo serão ainda mais procurados.

Os cuidados com a higienização vieram para ficar. Assim como oportunidade de conciliar trabalho com viagens. Portanto, são várias formas que sua empresa pode se beneficiar, criando produtos e serviços capazes de atender às novas demandas.

Além de produtos e precificação correta, é essencial levar essas ofertas ao público de maneira mais assertiva. As estratégias próprias de marketing hoteleiro são o caminho para isso. Afinal, as OTA’s não estão suprindo a necessidade de reservas da maioria dos hotéis e pousadas. Com menos investimento em publicidade das OTA’s, hoteleiros terão que aprender a captar e fechar clientes por conta própria. A boa notícia é que sua empresa não precisa fazer tudo isso sozinha. A WebSocorro é especialista no mercado de hotelaria e turismo. Oferecemos soluções modernas em marketing e vendas hoteleiras. Nossos planos atendem a pequenos, médios e grandes negócios. Se você quiser superar a crise e vencer no turismo pós-pandemia, fale com nossos consultores e vamos conversar sobre como podemos ajudar seu negócio.

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